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Somos especialistas em Catarata, Cirurgia Refrativa e Glaucoma, mas atendemos em diversas áreas da Oftalmologia. Conheça:
A catarata é definida como qualquer opacificação do cristalino que atrapalhe a entrada de luz nos olhos, acarretando diminuição da visão. As alterações podem levar desde pequenas distorções visuais até a cegueira.
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A Cirurgia Refrativa é toda cirurgia ocular utilizada para melhorar a refração, ou seja, reduzir as alterações do olho, na maioria naturais, que interferem e prejudicam nossa visão e que geralmente são “corrigidas” com o uso de óculos ou lentes de contato.
Quando se fala em cirurgia refrativa pensa-se naquelas onde é utilizado o laser. Esta é apenas uma das formas em nosso grande arsenal terapêutico para amenizar ou até mesmo eliminar a necessidade de óculos.
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O glaucoma constitui um grupo de doenças oculares que sorrateiramente “rouba” a visão, e no estágio inicial geralmente não produz qualquer sintoma. Estudos demonstram que praticamente metade das pessoas que tem a doença não tem a menor noção que a possuem.
A perda de visão é provocada por danos ao nervo óptico, que simbolicamente representa um cabo elétrico com milhões de fios que se conectam aos fotorreceptores, que são as estruturas responsáveis por transformar o que enxergamos em impulsos elétricos. Estes impulsos são conduzidos pelo nervo óptico até a região posterior do cérebro, que é a região responsável pelo processamento das imagens recebidas pelo olho.
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Muitos pacientes que chegam ao consultório geralmente resistem a este primeiro contato com medo do que muitas vezes é inevitável: a necessidade de óculos para enxegar melhor. E este medo é maior naqueles que sempre enxergaram sem o auxilio dos mesmos e adentram a meia idade e começam a sentir a dificuldade natural para a visão de perto.
Quando identificados precocemente, os erros da refração, que comprometem nossa visão levando a dificuldades para enxergar para perto, longe ou ambos, causam além da limitação desde nosso sentido imprescindível, dores de cabeça, sonolência e principalmente dificuldades na realização de nossas atividades habituais que levam a queda de nossa produtividade no trabalho.
Então, porque relutar em corrigir a visão adequadamente? Os óculos evoluiram muito, com a utilização de lentes de alto índice que permitem lentes cada vez mais finas, outras que escuressem naturalmente à luz solar, tratamento antirreflexo que as tornam praticamente imperceptíveis, e isto para não falar nas armações que são hoje um componente “fashion”. Mas para alguns, a simples necessidade de utilizá-los já é algo insuportável.
Felizmente, a gama de soluções que a oftalmologia oferece a seus pacientes permite passar com tranquilidade por este problema. A solução de mais fácil acesso são as lentes de contato, que atendem a diferentes necessidade. E por que não é a solução perfeita para substituir os óculos? Um dos grandes problemas é a utilização sem critério, má adaptações decorrentes da compra de lentes em óticas ou profissionais não habilitados em prescrevê-las corretamente. A utilização de lentes de contato engloba uma série de características onde o grau correto, que não é o mesmo o dos óculos, é apenas um deles. Quando bem adaptadas, as lentes permitem uma utilização confortável por horas e uma visão perfeita, sem qualquer incômodo. E o que temos de soluções?
• Lentes de grau único: são lentes para a correção de miopia (dificuldade para longe) ou hipermetropia (dificuldade para perto e longe).
• Lentes tóricas: são lentes de contato especiais para a correção do astigmatismo. Podem conjuntamente corrigir os erros de miopia e hipermetropia.
• Lentes multifocais: são lentes de contato destinadas a corrigir a presbiopia, a dificuldade da visão para perto, que acomete as pessoas a partir dos 40 anos.
• Lentes rígidas: são indicadas para pessoas com alto grau de astigmastismo ou irregularidades corneanas, geralmente associadas a uma alteracão da córnea chamada ceratocone.
Como um sapato, a lente de contato precisa “vestir” adequadamente. A córnea possui diferenças de uma pessoa para outra, o que interfere no conforto e na visão. A curvatura é um dado importante, o que permitirá que uma lente adequada não fique “apertada”ou muito “solta”no olho. Este ajuste, semelhante ao sapato, permitirá um uso adequado e sem lesões ao olho, ao permitir uma oxigenação adequada dos olhos. Algumas possuem a característica de barrar os raios ultravioletas, prevenindo o aparecimento de catarata.
E se tudo estiver correto, ainda devemos nos preocupar com o grau de hidratação da lente. Nossa região, pela temperatura e humidade do ar, provoca a desidratação precoce do olho, o que torna necessário o uso de lentes de contato adequadas para esta realidade. Uma adaptação adequada permite a utilização das lentes de contato no dia a dia, permitindo uma boa visão e olhos saudáveis e hidratados.
A Lente Escleral se adapta às diversas irregularidades da superfície corneana com perfeita estabilidade,
proporcionando verdadeiro conforto ao paciente. A Lente Escleral é um novo projeto de lente de contato GÁS PERMEÁVEL ESCLERAL com exclusivo design e tratamento de superfície por plasma.
É indicada para a correção das alterações causadas por:
• Ceratocone
• Degeneração Marginal Pelúcida
• Pós-Trauma
• Pós-Transplantes
• Pós-LASIK
• Pós-PRK
• Pós-RK
• Pós-Anel Intraestromal
• Olho seco
• Degeneração de Salzmann
• Síndrome de Stevens Johnson, Sjogren
• Miopia, hipermetropia, astigmatismo
QUALIDADE E CONFORTO VISUAL
A lente escleral cobre completamente a córnea, sem tocá-la, além de permitir máxima oxigenação perfeita estabilidade e excepcional conforto.
TRATAMENTO DE PLASMA
O inovador tratamento de superfície por plasma consiste em submeter a lente de contato a um processo de alta tecnologia, composto de íons, elétrons e nêutrons em um estado altamente energizado, que mantém a lente mais umidificada e cria uma superfície semelhante à de uma lente hidrofílica, deixando-a livre de imperfeições e mantendo sua superfície incrivelmente limpa. Esse método inovador ainda possui outros benefícios como a resistência à deposição de proteínas e um excepcional conforto para o seu paciente. CARACTERÍSTICAS E
BENEFÍCIOS DA ESCLERAL
Desenho com curvas múltiplas que se adaptam a córneas com topografias irregulares;
Maior estabilidade;
Menor sensação palpebral;
Excepcional conforto para o paciente;
Facilidade de adaptação;
Excelente acuidade visual;
Lentes incrivelmente limpas, resistentes à deposição de proteínas;
Alta satisfação dos usuários.
Agende uma consulta e venha conhecer a nova Lente Escleral! (17) 3363-7223
É a inflamação da conjuntiva, parte branca do olho. Existem vários tipos de conjuntivite: viral, bacteriana, alérgica, traumática, tóxica, química, entre outras. Algumas formas de conjuntivite podem apresentar sequelas ou a necessidade de um tratamento mais complexo por isso é importante procurar atendimento oftalmológico ao primeiro sinal do problema.
CAUSAS
O tipo mais comum de conjuntivite é a infecciosa, que pode ser causada por um vírus ou bactéria. Espalha-se rapidamente, como a gripe, sendo transmitida através do ar em ambientes fechados.
SINTOMAS
Sensação de areia nos olhos, secreção, lacrimejamento, vermelhidão e coceira.
TRATAMENTO
Cada tipo de conjuntivite necessita de uma forma adequada de tratamento, portanto, evite a automedicação e busque o atendimento especializado de um oftalmologista.
Fonte: CBO
O Diabetes Mellitus é uma disfunção metabólica que afeta o controle dos açucares no sangue e também repercute no metabolismo das gorduras e das proteínas. É uma doença complexa que necessita de um grande empenho do paciente para ser controlada, seja através da dieta adequada, com o uso de medicamentos para a regulação da glicose, um açúcar importante para a manutenção do nosso metabolismo, ou através da mudança dos hábitos de vida, além da visita regular ao seu médico. Estima-se no Brasil que 12% da população seja portadora de uma das formas de Diabetes, o que significa que há aproximadamente 10 milhões de diabéticos em nosso país, o que coloca esta doença como um dos mais importantes problemas de saúde pública.
O excesso de açúcar no sangue, que pode ser medido por um exame simples, provoca uma série de lesões no corpo humano, principalmente nos vasos sanguíneos, que expostos as altas taxas de glicose por um longo período de tempo acabam por serem danificados e perdem a capacidade de transportar adequadamente todos os elementos do sangue, provocando o vazamento de líquidos e proteínas para os tecidos próximos. Outras importantes estruturas que sofrem os efeitos do Diabetes são os nervos, os rins e o coração.
No olho o diabetes pode provocar alterações imediatas ou de longo prazo. Uma das alterações imediatas é o embaçamento visual provocado pela hiperglicemia. O aumento do açúcar no sangue afeta o equilíbrio dos líquidos oculares e do cristalino, alterando o trajeto da luz dentro do olho e portanto, levando a alteração da refração necessária para obter a visão normal. Quando a glicemia reduz, a visão melhora.
A Catarata, que é a perda de transparência do cristalino, é um outro problema causado pelo diabetes. Há casos de pacientes que desenvolveram catarata em um curto período de tempo em decorrência da alta glicemia, mas o mais comum são as alterações que aparecem no longo prazo. Outra doença ocular associada ao diabetes é o glaucoma, que é uma neuropatia que leva a perda progressiva de visão, começando na periferia e evolui até a perda da visão central.
As alterações de longo prazo são decorrentes de anos de diabetes não controlado e associado a lesão nos vasos sanguíneos, que afetam a retina, e consequentemente, a visão. É chamada de Retinopatia diabética, e pode ser dividida na forma não proliferativa e forma proliferativa. A forma não proliferativa é caracterizada pelas alterações vasculares como os microaneurismas, os bloqueios vasculares, as hemorragias e o vazamento de líquidos na retina. Pode ocorrer comprometimento da visão, mas o controle do diabetes pode retardar o aparecimento de lesões mais graves ou levar a melhora das lesões já existentes.
Na forma proliferativa, que é a forma mais severa, há o crescimento de novos vasos na retina que são anormais e frágeis, provocando hemorragias e trações da retina e vítreo que levam ao descolamento da retina, provocando baixa da visão ou até mesmo cegueira.
A principal forma de tratamento da Retinopatia Diabética é a prevenção. A visita a um especialista e a realização de exames específicos permitirá a prevenção do aparecimento de alterações mais graves. A utilização de laser para a cauterização de vasos alterados pode evitar a evolução da doença, e a utilização de medicamentos que permitem o controle do crescimento dos vasos pode evitar a necessidade de uma cirurgia e a perda definitiva da visão. Por ser uma doença crônica, quanto antes diagnosticada e controlada, maior é a chance de uma vida com melhor qualidade e visão saudável no futuro.
Ocorre geralmente depois dos 60 anos de idade e afeta a área central da retina (mácula), que se degenerou com a idade. A DMRI acarreta baixa visão central (mancha central) dificultando principalmente a leitura.¹
Diversos fatores podem estar associados ou serem creditados como favorecedores ao aparecimento da degeneração macular. Pele clara e olhos azuis ou verdes, exposição excessiva à radiação solar, tabagismo e dieta rica em gorduras são fatores que correspondem à maior incidência de degeneração macular relacionada à idade.²
Em 90% dos pacientes acometidos é observada a forma denominada de DMRI seca ou não-exsudativa. Os 10% restantes apresentam a forma exsudativa (caracterizada pelo desenvolvimento de vasos sanguíneos anormais sob a retina (Membrana Neovascular Subretiniana). A forma exsudativa é a principal responsável pela devastadora perda visual central referida à degeneração macular.²
A prevenção e o tratamento da DMRI são realizados por meio de vitaminas, antioxidantes e óculos escuros ou claros com proteção UVA e UVB. Uma dieta rica em vegetais de folhas verdes e pobre em gorduras é benéfica na prevenção à DMRI. Como já mencionado, o tabagismo aumenta a incidência da Degeneração Macular², portanto deve ser evitado.
Os danos à visão central são irreversíveis, mas a detecção precoce e os cuidados podem ajudar a controlar alguns dos efeitos da doença.MEm alguns casos é necessário a fotocoagulação por laser.
Confira abaixo um exemplo de visão com Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), comparada à visão normal.
AUTOAVALIAÇÃO DA MÁCULA
A autoavaliação da mácula é realizada através do uso da Tela de Amsler.
Tela de Amsler
Para isso, siga os passos a seguir:
1 – Coloque os óculos para perto, caso use.
2 – Feche o olho esquerdo com a palma da mão.
3 – Olhe na tela com o olho direito e fixe o olhar no ponto central. Verifique se as grades estão tortas, se há mancha ou se falta uma parte da tela.
Repita o teste tampando o olho direito e mantendo o esquerdo aberto.
Defeito da visão na tela de Amsler
A imagem abaixo representam a visão que um portador de alteração na mácula terá da Tela de Amsler. Caso você veja algo semelhante a essas imagens, consulte seu oftalmologista.
Fonte: CBO
Referências
1 – Kara-José N; Oliveira RC: Olhos. São Paulo: Contexto,2001. (Coleção Conhecer & Enfrentar).
2 – Ávila M.;Isaac DLG: Terapia Fotodinâmica em DMRI. In: Universo Visual. Disponível em: http://www.universovisual.com.br/publisher/preview.php?edicao=0203&id_mat=22
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